quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Ética na Administração

A Ética na Administração

Para aplicar a ética na empresa precisa-se primeiro entender o que ela significa. Ética é o conjunto de valores e hábitos consagrados pela tradição cultural de um determinado povo.
Nas organizações, a grande competitividade coloca as pessoas em batalhas sem fim, disputando fatias de mercado, posições de destaque dentro das empresas e fora delas. Na busca desenfreada pelo reconhecimento, manutenção do "status", prestígio, lucratividade e poder, muitas das vezes, a ética é deixada de lado.
Agir de forma proativa em prol dos interesses organizacionais, priorizá-los em detrimento das questões individuais e ao mesmo tempo ser honesto, respeitar os clientes, a concorrência, ser cumpridor das leis e saber valorizar as pessoas são palavras de ordem nos códigos de ética das organizações.
Ética é uma questão de consciência!
A ética relaciona-se diretamente com os juízos morais. Há empresas que possuem seus códigos de conduta, numa demonstração à sociedade sobre seus pressupostos éticos. A finalidade da empresa, sob a ótica da teoria clássica é a maximização dos lucros.
Neste sentido, uma investigação filológica do termo pode nos conduzir ao seu sentido originário. O termo ética vem do grego ethos, que pode ser grafado de duas formas: a) com épsilón, Ethos significa o conjunto de valores e hábitos consagrados pela tradição cultural de um determinado povo. (Aqui, ética se traduz comumente por moral; e b) com eta, ethos significa morada, abrigo permanente, expressando os esforços do ser humano para delimitar seu espaço na totalidade do mundo.
”Ética” é um conceito discutido pelo ser humano desde a Antigüidade. O termo diz respeito ao compromisso de cada indivíduo com sua coletividade, expresso em suas atitudes e comportamentos. Ética é um requisito básico na conduta de qualquer profissional, tanto que se tornou uma disciplina comum a todos os cursos de graduação.
A responsabilidade social da empresa está intimamente ligada à visão de ética que seus administradores têm. Sem querer entrar em profundas conceituações de ordem filosófica, seguem algumas considerações a este respeito.
Nas organizações, a grande competitividade coloca as pessoas em batalhas sem fim, disputando fatias de mercado, posições de destaque dentro das empresas e fora delas. Na busca desenfreada pelo reconhecimento, manutenção do "status", prestígio, lucratividade e poder, muitas das vezes, a ética é deixada de lado.
Nesse cenário mercadológico conciliar interesse pessoal, com objetivos comuns, por vezes exige do administrador um comportamento, sobretudo, ético, de respeito ao próximo, à concorrência, ao cliente, às leis.
Agir de forma proativa em prol dos interesses organizacionais, priorizá-los em detrimento das questões individuais e ao mesmo tempo ser honesto, respeitar os clientes, a concorrência, ser cumpridor das leis e saber valorizar as pessoas são palavras de ordem nos códigos de ética das organizações.
Além do interesse da empresa em si, há um interesse social a ser perseguido. A empresa que adota uma cultura ética, possivelmente, reduzirá seus custos de coordenação. Podemos perceber que a cultura do conflito é mais cara que a cultura da cooperação. A empresa que não decide por um comportamento ético, estará, fatalmente, fadada ao insucesso.
Ser e manter-se ético, diante das circunstâncias, vai depender de cada indivíduo, de cada administrador. Entendo que o administrador em seu processo de formação é brindado com uma série de saberes sociológicos, filosóficos e humanos que o credenciam a agir de maneira ética no exercício da profissão.
Na verdade, a ética, que entendemos como a maneira de pôr em prática nossa hierarquia de valores morais, e o exercício da responsabilidade social da empresa andam de mãos dadas. E esta é uma visão bastante complexa diante das pressões do mercado e de outras de todo tipo às quais os administradores são submetidos diariamente nas suas tarefas.
A defesa do comportamento ético e transparente é fator prioritário para uma boa administração, face sempre estar lidando com pessoas e a estas cabe manter um nível social sadio capaz de promover o equilíbrio das relações interpessoais e organizacionais, para que todos tenham como missão alcançar o principal objetivo da organização.
A ética dentro das empresas, ás vezes pode até trazer um certo prejuízo econômico, mas traz bom nome e tranqüilidade aos seus administradores.
Ética é uma questão de consciência!

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