Muito tem se discutido o verdadeiro papel do administrador, como devem ser chefiar e o que fazer para que não sejam “chefes ruins”. É importante saber que o mercado de trabalho está a procura de um salvador da pátria, ou melhor, salvador de suas organizações. Porém, esta expectativa não pode ser suprida por um simples administrador. Antes, é necessário saber as verdadeiras atribuições do administrador e saber se ele pode ajudar de forma sadia e profissional esta organização. Primeiro é importante explicar que o mercado de trabalho para o administrador é bastante amplo, podendo os mesmos trabalhar como técnicos em funções administrativas ou como gerentes/executivos, em empresas com ou sem fins lucrativos e instituições governamentais. Como empreendedores, os administradores podem gerir seus próprios negócios (indústria, comércio ou atividades de prestação de serviços) ou podem atuar como consultores especializados em assuntos relacionados à administração organizacional. O administrador tem que saber a principal riqueza (patrimônio a ser preservado) de uma organização são as pessoas. Portanto, o administrador tem que desenvolver formação humanística e visão global que o habilite a compreender o meio onde está inserido, a tomar decisões em um mundo diversificado e interdependente e a atuar em equipes interdisciplinares. Para isso mais do que treinar é preciso fazer a gestão do conhecimento de sua equipe. Sobretudo é necessário que o administrador seja um líder capaz de promover o benchmarking (Parcerias) e sabendo delegar tarefas e funções. Tudo isso de forma efetiva, assegurando-se que estas tarefas e funções tenham ficado claras quanto ao seu entendimento por parte dos delegados. Somente com o conhecimento necessário sobre as teorias administrativas das organizações e suas funções é que o administrador compreenderá com clareza o seu papel na gestão das operações da empresa, no âmbito dos mercados regionais, nacionais e internacionais. E além disso o administrador procurará levar a sua organização para a realização da responsabilidade social para com as organizações sociais e comunitárias da qual ela faz parte e interfere, contextualizando as relações entre as organizações e o meio em que se inserem, quanto a aspectos econômicos, políticos, sociais, tecnológicos, governamentais, legais, éticos e ambientais. Com essa visão o administrador poderá até entender que atuar em um mercado periférico ao invés das grades cidades, pode se tornar uma grande possibilidade para a produção de bens e serviços mais baratos com qualidade, com muita criatividade, persistência e senso de oportunidade. A satisfação na empresa depende da motivação das pessoas que trabalham nela e a imagem que ela fazem dessa empresa. Assim, cabe ao administrador se preocupar até com aspecto de higiene e limpeza dos funcionários, tentando mostrar a eles que existem formas de mudar comportamentos que os beneficie e beneficie suas empresas. Propiciar o conhecimento sobre os métodos quantitativos necessários para auxiliar na tomada de decisão no campo administrativo e essencial no desenvolvimento da visão pluralista e de uma postura crítica do administrador ou na criação de serviços e produtos tecnológicos que resiste ao tempo e à concorrência (como as calculadoras HP12c) ou que fazem parcerias no mesmo espaço físico (como o Bob’s e Spoletto). Contudo, não vale apenas o conhecimento. Mais do que isso é preciso ser ativo e agir com um bom vendedor, com conhecimento, coragem, visão, instinto, inovação e ousadia, na promoção de uma “gestão esperta”, com responsabilidade; simplicidade, entendendo o contexto para alinhar-se e controlar tempo e recursos. Isso é que é a compreensão da complexidade das organizações de forma global, de seus princípios, objetivos, metas e compreensão refinada das teorias e das práticas de gestão. Desenvolvendo competência para atuar de forma empreendedora e criativa, analisando criticamente as organizações, identificando oportunidades, antecipando e promovendo suas transformações. Claro que existem muitas gestões de empresas feitas por que não tem formação superior, mas é preciso ponderar, nos tempos de hoje, a validade de uma boa formação acadêmico-profissional. Porém o espírito dessas pessoas é sempre o de aprender e ensinar; ser detalhista e disciplinado. Para se tornar competitivas elas aprenderam a não falar tudo o que sabe, gostar das pessoas e valorizar as atividades extracurriculares que elas fazem. Compreender as transformações tecnológicas que estão ocorrendo, identificando e discriminando problemas, desenvolvendo e implementando soluções que garantam maior eficiência aos processos administrativos da organização, para não serem simplesmente gestores do caos. Para isso é preciso antecipar tendências e racionalizar gastos com transparência no gerenciamento dos projetos. Conhecendo todas estas atribuições do administrador, que na verdade são lições para toda a vida, o administrador também não pode pensar só na organização que irá atuar ou só no mercado que fará parte. É necessário ficar esperto na hora da recolocação profissional. Há uma grande “indústria da recolocação”, ávida pela exploração de bons administradores, com falsas ofertas de ‘emprego fácil”. É preciso avaliar até que ponto essas consultorias de RH apresentam benefícios à sociedade de forma séria. Concluindo: o administrador de empresas é um profissional que sabe da sua importância nas organizações e está sempre se atualizando para atuar como protagonista ou conjuvante neste teatro mercadológico, nunca se esquecendo que o mais importante é a ética e o respeito ao ser humano.
sábado, 14 de novembro de 2009
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